Que tal ser um ganhador de troféus?

O que é um troféu?
O que é um troféu?

A palavra troféu, expressão de origem grega, era utilizada pelos helênicos  em referência aos despojos ou pertences dos inimigos vencidos, tomados pelo vencedor para ratificar a vitória. Hoje, o vocábulo dá nome à taça ou objeto dado ao vencedor como reconhecimento concreto de um feito.

O troféu nos evidencia. Independente da empreita a que se dedicam, as pessoas buscam, além de sucesso e fortuna, estar em evidência. Ser visto como alguém destacado dos demais parece ser um valor em ascensão. Aparecer.  Ser laureado com distinções é cada vez mais valorizado.

Mas, sendo o troféu apenas um objeto, por que representa tanto como Continuar lendo Que tal ser um ganhador de troféus?

Você tem medo da segunda-feira?

Van Gogh
A necessidade de olhar além…

Começa a noite de domingo. E em algumas  pessoas vai se instalando uma ansiedade difusa.  Certa desesperança quanto ao que traz o novo ciclo. E parece cada vez mais comum esse desassossego ante o prenúncio da nova semana.

Mas se a segunda-feira é recomeço, um ciclo que se abre em desafios e possibilidades, essa perspectiva sombria não parece sem sentido?

É natural que, de vez em quando, experimentemos certa apreensão frente a um tempo novo. Ás vezes,  somos acometidos de sentimentos de  Continuar lendo Você tem medo da segunda-feira?

Qual é o Seu Propósito?

                  Os propósitos nos inventam

Todos nós acreditamos que vivemos uma vida com propósito.

E essa suposição faz sentido. Sem acreditar que nos movemos por algo e para algum lugar, caímos imobilizados ou pairamos sobre a existência sem firmar autorrealização.

O propósito de vida é um direcionador macro que amplia o campo do pensável sobre que biografia queremos escrever. Podemos dizer que o propósito de vida é como um mapa que nos situa na própria existência e nos leva a definir objetivos e metas na direção do futuro.

A consciência do propósito pessoal é que leva à identificação do que se quer construir e nos permite visualizar o quanto de dedicação, esforço, tempo e energia é necessário.

O conceito de propósito é amplo, mas é possível firmar um propósito de vida de forma realística, a partir do levantamento de aspectos cruciais da identidade pessoal, tais como: interesses e aspirações, crenças, competências e valores.

Há quem diga que temos apenas um propósito, ser feliz. Mas isto é muito vago para permitir-nos definir objetivos, metas e planos de ação que materializem realizações. Afinal, quando dizemos que o propósito é a felicidade pessoal, como reconhecer o que nos faz felizes?

Uma saída pode ser extraída da visão de Lao Tsé, o mestre da filosofia oriental. Ele dizia que as grandes coisas são a soma das pequenas; da mesma forma podemos pensar no propósito de vida como a soma de objetivos menores e identificáveis.

Assim, ao pensar no que lhe faz feliz, você pode perceber que cultivar amigos é que lhe dá satisfação e a partir daí, poderá definir objetivos e metas que o aproximem do propósito maior que é ter uma rica sociabilidade, pelo cultivo de grandes amizades.

Muitas frustrações são produzidas não pela ausência de realizações, mas pela percepção do que foi feito como sendo incoerente com os objetivos previstos. Vamos nos movendo por desejos difusos que surgiram como inquietações passageiras. Estamos sempre ocupados e não produzimos o que queremos.

Para romper com esse ciclo vicioso, é preciso conhecer o que está por trás dos desejos e assim, dar consistência à vontade.

O fato é que para materializar realizações, é necessário sabermos o propósito existencial que nos orienta. Nesse sentido, podemos dizer que sem o requisito da autoconsciência, é impossível focalizar ações coerentes e produtivas.

Enfim, o propósito de vida é a nossa utopia. Uma utopia não encaminha soluções, mas sem ela não enxergamos sentido e nos movemos como viajantes perdidos; sem esperança de chegadas felizes. O propósito é o grande inspirador; é como as estrelas no firmamento. Podemos não alcançá-las, mas precisamos nos inspirar com o seu brilho.



Tenha uma rotina mais eficaz

Persistencia da memória Salvador Dali

Ter um núcleo sistemático de ações para organizar o dia

A rotina é o núcleo sistemático de ações eficientes que mantemos com o objetivo de conquistar o estilo de vida que desejamos e validar o que somos.

Esse conceito mostra-nos que a rotina em si não é algo negativo, mas a despeito disso, costuma ser vista como algo tedioso e obstáculo à felicidade.

A causa de tal estigma vem da crença de que a rotina é mera repetição de ações descuidadas e desordenadas ou de atos sistemáticos, tediosos e mantidos apenas pela força do hábito, mas que nada acrescentam.

A rotina é vista, em suma, como um hábito maçante e improdutivo.

Tal credo alimenta uma ‘profecia autorrealizadora’ que empobrece o cotidiano, ou seja, agimos para confirmar essa crença e, assim, cuidamos pouco do que fazemos no dia a dia, agimos sem reflexão e sem desejo de aprendizagem contínua.

Dessa forma, seguimos esquecidos de que é no cotidiano que forjamos e acumulamos experiências e que é pela experiência que desenvolvemos habilidades, conhecimentos e firmamos atitudes.

Repare com atenção e verá que na sucessão dos dias de qualquer pessoa, por mais dinâmica que ela seja, há um núcleo de atos básicos de manutenção da existência. Observe que quanto mais essas ações cotidianas forem bem conduzidas, mais haverá  espaço para a experimentação e a criação da novidade e do inédito.

Realizar o que precisa ser feito da melhor forma, aliando ação e reflexão. É assim que acumulamos a experiência benéfica que alimenta a melhor ação. A pessoa experiente não é a que segue o pragmatismo imerso no imediatismo das ações irrefletidas; mas quem percebe em cada pequena tarefa o seu sentido maior.                         

Somos o resultado do que fazemos. Quase tudo advém daí. As ações nos expressam. Assim, cuidar do cotidiano tem efeito energizante sobre todos os demais aspectos da vida.

Sair da rotina é ótimo. Uma rotina rígida e neurótica traz tédio e outros males que provocam infelicidade. Mas um cotidiano organizado, além de ajudar a ganhar tempo para coisas que consideramos substantivas à autorrealização, pode proporcionar momentos doces e inspiradoras surpresas.

Tudo começa do começo. Então, na hora de acordar, pise no chão com firmeza e abra as janelas da alma para um dia decisivo, pois não há dias banais para os que sabem o valor do cotidiano.

 

 

 

 

O Que Significa Triunfar?

La Bluise Roumaine, obra de Matisse
Prevalecer sobre dificuldades, distinguir-se dentre  mares de obstáculos

‘Quero vencer na vida!’.

Quem, em algum momento, jamais pronunciou essa frase?

O desejo de sentir-se bem-sucedido é natural. Por isso, todos querem fazer valer sua história, sentir-se parte e deixar marca singular.

Mas o que significa triunfar?

No sentido original, o termo triunfar está ligado a guerras e disputas violentas, significando exatamente prevalecer sobre o inimigo e apropriar-se do que é dele.

Historicamente, triunfar é tão decisivo para firmar povos como capazes de feitos extraordinários, que é comum encontrar arcos triunfais nos portões das cidades para destacar seus habitantes como povo forte e vencedor. Um exemplo é Paris cujo arco triunfal de inspiração romana a distingue entre as cidades europeias.

Com o passar do tempo, entretanto, a palavra triunfo foi sendo assimilada aos tempos de paz e passou a referir-se às vitórias sobre desafios, problemas graves e obstáculos, enfim, passou a expressar o êxito nas lutas pelo êxito.

O tempo passou, os usos e costumes se transformaram, mas uma coisa permaneceu: as pessoas gostam de se distinguir como seres triunfantes.

E cada um, à sua maneira, busca caminhos que levem ao êxito.

E quais seriam esses caminhos?

São inúmeras as formas utilizadas para triunfar sobre obstáculos que se interponham entre nós e o que queremos. Entretanto, a despeito do caminho escolhido, dois fatores são decisivos para o sucesso: o senso de si próprio e uma boa dose de ousadia.

E o que vem a ser senso de si próprio? É o fator que nos leva a fazer escolhas e tomar decisões coerentes. O senso de si próprio é o núcleo da autoconsciência. É firmado pelo exercício do autoconhecimento e leva-nos a conhecer nosso potencial – limites e possibilidades – e incorporá-lo às ações necessárias aos empreendimentos.

A ousadia, por sua vez, é a atitude indispensável para enfrentarmos o inusitado e assumirmos os riscos inerentes aos desafios. A ousadia deve ser bem utilizada, usá-la de forma desmedida pode produzir desastres irrecuperáveis, mas sem ela, as metas são subdimensionadas. Por essa razão, a atitude ousada deve ser sempre temperada com boa dose de análise e senso de realidade.

A coragem – qualidade que nasce da junção da vontade, da disciplina e do caráter – é o coração da atitude e o tempero da ação. E sem ousadia não há ação corajosa. A ousadia é que nos alimenta de coragem e sem esta, procrastinamos, desistimos e sabotamos os sonhos mais caros.

Então, é seguir adiante conscientes de nossos propósitos e munidos de vontade alimentada pela coragem, até atravessar os portais do triunfo.

kush - Maui- God of Sun
O sol está no horizonte – onde está o seu sol?